Um post sobre nada... E sobre tudo
Ontem, enquanto estava no banho, dei por mim a reflectir sobre a Felicidade (claro, é sempre quando estamos no banho ou a querer dormir que temos estas grandes reflexões filosóficas).
O que é a Felicidade? Será que a Felicidade é mesmo uma escolha, como tantos gostam de dizer?
Às vezes, eu acredito que sim. Que somos nós, face às situações que nos vão surgindo na vida, que vamos escolhendo a forma como vamos lidando com elas e a forma como elas influenciam a forma como vamos vivendo. Às vezes, e não tendo só a ver com a "Felicididade", acredito que somos nós que, face às vicissitudes da vida e ao nosso passado, escolhemos a forma como queremos viver. Se queremos viver "apesar de" ou se queremos viver "porque".
No entanto, e estando agora num momento da minha vida ligeiramente reflexivo, dou muitas vezes por mim a pensar que se calhar, querer ser feliz, por si só, não basta. Eu quero ser feliz. Eu quero muito ser feliz. No entanto, alturas há em que reconheço que o querer ser feliz não é suficiente. E reparem, são alturas em que não acontece nada de especial para ficar menos feliz. São simplesmente alturas em que por mais que eu queira, em que por mais que eu faça por ser feliz, por mais que eu diga que eu tenho mais razões para ser feliz do que para ser infeliz, sinto que isso não é suficiente. Sinto que tem que haver mais qualquer coisa, não necessariamente externo, para conseguir atingir essa felicidade.
Se calhar, para além do querer, existirá também além alguma predisposição genética para sermos felizes. A verdade é que nós somos uma conjugação entre contexto e genética e, como tal, a Felicidade não foge deste jogo. Se calhar, algumas pessoas (e não falo de mim), por mais que queiram, por mais que lutem, nunca conseguirão atingir essa felicidade que é uma escolha.