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Opiniões e Postas de Pescada

Opiniões e Postas de Pescada

05
Abr17

NOWO

Miúda Opinativa

Anda aí a passar na TV uma camapanha publicitária da NOWO. Não me recordo exactamente do slogan, mas a ideia é poder ver, na mesma televisão, dois canais. Ao mesmo tempo.

 

E a minha questão é... Qual é o objectivo disto?

 

Eu tenho uma amiga, uma grade amiga, que vivia com os pais, os avós e ainda a bisavó. E não, a casa não era uma mansão. Na sala, havia 2 televisões e sim, as duas estavam muitas vezes ligadas ao mesmo tempo. Enquanto o pai dela via a bola, a avó via a novela. Não estou a gozar, era mesmo isto que acontecia. E o que é que isto gerava? Obviamente, uma grande confusão. Porque enquanto o jogo estava a acontecer, o relato não deixava ouvir a novela como deve ser. Era uma grande confusão.

 

Ora, o que eu imagino com este novo serviço da NOWO é exatamente a mesma confusão. Um vê a novela, o outro vê a série, e ninguém, na verdade, vê nada. Ou até pode ver, mas não consegue ouvir convenientemente. Ou será que não? Ou será que sou eu que ligo o complicómetro e gosto de estar concentrada a ver as minhas coisas?

 

Não sei. Mas com isto, a NOWO não me convence.

26
Abr16

Anatomia de Grey

Miúda Opinativa

A 27 de Março de 2005 estreou, nos EUA, a Anatomia de Grey. Não sei exactamente quando é que eu comecei a ver.

Estávamos em 2005 e na altura, não existiam os meios que existem hoje para ver as séries logo. E, como se sabe, as séries não chegavam logo cá. Mas julgo que no meu 11º ano já via. E eu fiz o 11º ano no ano lectivo de 2005/2006. Portanto, será possível dizer-se que eu vejo a Anatomia de Grey há cerca de 11 anos, mais coisa menos coisa. O que é ligeiramente assustador, porque parece que foi ontem.

 

Mas desde que comecei a ver a Anatomia de Grey, acabei o Secundário, fui para a Faculdade, acabei a Licenciatura, o Mestrado, comecei a trabalhar, voltei a estudar, deixei de estudar e voltei a trabalhar. Desde que comecei a ver a Anatomia de Grey, conheci muitas pessoas novas, fiz novas amizades, desfiz amizades, zanguei-me, iludi-me, desiludi-me, fui feliz, fui infeliz, apaixonei-me.

 

E às vezes penso "já chega. Aquilo anda a engonhar demasiado, é mais do mesmo, já não há pachorra". Mas depois, dou de caras com coisas como esta e percebo que se calhar ainda não é desta que deixo de ver. Porque oiço aquelas músicas e a verdade é que me acompanharam em todos aqueles momentos. E não consigo deixar já a coisa. Not yet.

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