Indonésia - Parte III
No dia seguinte partimos, então, para Ubud (e aqui sim, de Grab) e no dia 17, o iniciámos a visita pela cidade.
Para esta visita, recorremos aos serviços de um guia aconselhado por uns amigos que foram a Bali e foi a melhor decisão que eles e nós tomámos (bem, a bem da verdade, não fomos com o guia deles, mas fomos com um dos irmãos).
Foi uma óptima decisão porque talvez tivesse sido complicado conseguirmos chegar aos sítios que tínhamos planeado sem a ajuda de alguém que conhecesse não só as estradas como, também, a forma de conduzir... Não fazia ideia, mas eles conduzem pela esquerda!
Para além disso, o guia foi, também, extremamente simpático e disponível para nos explicar o que quiséssemos, nos levar aos sítios que queríamos e ainda sugerir outros, tirar-nos fotografias... Valeu muito a pena. E antes que pensem "ena pá, a miúda deve ser rica, para poder estar de guia privado", eu digo que não... Estivemos 2 dias com ele e gastámos cerca de 43€ por dia - e este valor incluía carro com A/C (bem precioso!!), gasolina, entradas nos parques de estacionamento pagos e, claro, a simpatia.
Bom, mas vamos ao roteiro...
Adivinhando ou não as minhas insónias, o nosso guia "levou-nos" a Bali Pulina (Agroturismo), onde é feito o café mais caro do Mundo e tem uma vista deslumbrante (mesmo sem mar). Depois desta visita, onde os meus níveis de cafeína aumentaram exponencialmente e os efeitos da insónia diminuíram, fomos para Pura Ulun Danu Beratan e, depois, para Tegalalang Rice Terraces... Impressionante, by the way. Impressionante. De seguida, fomos para Tanah Lot, onde vimos o pôr-do-sol. Lindíssimo.
No segundo dia com o nosso guia, começámos a visita no Sacred Monkey Forest Sanctuary. Eu sei, eu sei. Então no post de ontem eu dizia que tinha medo de animaizinhos selvagens e fui-me meter num local cheio deles?! É verdade, aconteceu. No entanto, o nosso guia tranquilizou-me, dizendo que eles são muito mansos e não fazem mal a ninguém. Admito que estava meio desconfiada, mas assim que entrei no dito santuário, percebi o que é que ele queria dizer. Os macaquinhos são, de facto, uns paz de alma. E são muito giros e fofinhos e quase que tive vontade de trazer um para casa. Ah. Ah. Ah.
Depois, fomos a Tegenungan Waterfall. Sim, uma cascata!!!! Eu explico: eu tenho uma panca por cascatas. Sempre quis ir a cascatas. No ano passado, na Costa Rica, fui, mas o médico aconselhou-me, devido à mordida do guaxinim, a não mergulhar naquele tipo de águas. Então... fui, mas fiquei, literalmente, em terra. Tristeza. Mas este ano vinguei-me e foi giro :) A água estava gelada e não pudemos ir mesmo para o pé da queda de água (sad), mas valeu a pena.
Paragem seguinte: Goa Gajah. Não gostei particularmente, admito. Mas se calhar o problema foi nosso... Será? Daqui fomos para Ganun Kawi... Com muitas subidas e descidas (minhas ricas pernas!!), presenteou-nos com vistas incríveis. Mesmo.
Finalmente... o Tirtha Empul, claro, onde eu bem tentei, mas não saí de lá purificada...
À noite, ainda vimos (parte) de um espectáculo de dança balinesa. Foi interessante mas ficou só por "parte" porque nós estávamos extremamente cansados.
O nosso objectivo era, no dia seguinte, viajarmos para o destino seguinte. No entanto, no final do primeiro dia de visita, percebemos que íamos querer um dia para descansarmos. Assim, prolongámos a nossa estadia em Ubud por mais um dia e marcámos o destino seguinte, Nusa Lembongan - lá está, a vantagem de irmos com "mente e agenda abertas" XD
Assim, depois de termos visitado os principais locais em Ubud, no dia seguinte ainda fizemos um trilho e à tarde, ficámos na piscina do hotel. Férias também têm que ter descanso.
E por agora fico por aqui... Nusa Lembogan fica para o próximo episódio :)