Coisas que não se percebem
Na sexta-feira, depois do trabalho, fui para o Porto. Sim, saí do trabalho para ir ao S. João. Tinha alguma curiosidade e a verdade, mea culpa, é que nunca tinha visitado aquela cidade. Passei nas suas redondezas muitas vezes, porque o meu pai é de Guimarães, mas visitar visitar... Nunca tinha visitado. Eu sei, shame on me.
Então, lá fui eu, o meu namorado e uns amigos dele (éramos 12, ao todo).
E antes de mais nada... o Porto é uma cidade linda. Confesso que não estava à espera de gostar tanto da cidade, da sua arquitectura e das suas vistas, como gostei. É mesmo uma cidade bonita.
O que é que eu não gostei? Do atendimento de TODOS os estabelecimentos a que fomos. Jasus. Não estou a dizer, atenção, que no Porto as pessoas são mal servidas ou que TODOS os estabelecimentos são péssimos. Espero sinceramente que não.
Mas os sítios a que fui... Por amor de Deus.
Desde falta de eficácia no pagamento, a empregados que não faziam ideia do que estavam a levar para as mesas, a cafés que serviam gelados com garfos e facas e que até disso se esqueciam de levar, a donos de restaurantes para quem fazer uma alteração de um pedido feito dias antes porque uma das pessoas estava com problemas de estômago constituiu um grande problema, a empregadas de lojas que eram completamente antipáticas para os clientes... Não percebo. Cada um era pior que o outro.
Não percebo. Sim, é chato ter que trabalhar, mas calha a todos!
Tirando isto... Gostei imenso da cidade e quero lá voltar para a ver com mais calma (ver uma cidade num grupo de 12 pessoas não dá bom resultado porque... não se vê quase nada). E aí espero dizer "ahhh, sim, afinal têm razão. As pessoas do Porto são umas queridas!"