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Opiniões e Postas de Pescada

Opiniões e Postas de Pescada

21
Nov18

Indonésia - Parte VI e Conclusão

Miúda Opinativa

Sim, valeu a pena.

As viagens de avião foram longas e caras. Mas valeu a pena cada hora e cada euro.

A Indonésia é um país lindo. Com uma cultura super rica, sinto que aprendi todos os dias qualquer coisa. Adquiri conhecimentos históricos, culturais e religiosos. Mas aprendi, também, formas de estar.

Foi, muitas vezes, um enorme desafio. Desafio para lidar com a comida (sou esquisita), para lidar com a insegurança que sentia na estrada, para lidar com o medo constante de terramotos ou tsunamis. Desafio para desligar (e não conseguir, porque há sempre um e-mail de trabalho a cair e que é capaz de "estragar" um humor), mas de aprendizagem (já disse ao meu chefe que não voltava a levar o telemóvel quando fosse de férias).

Valeu muito a pena e só não digo que quero voltar porque existe muito mundo para ver. Mas se pudesse... Sim, voltava. E sim... Todos os dias penso em Gili T., em largar tudo e ir para lá para me tornar instrutora de mergulho.

20
Nov18

Indonésia - Parte V

Miúda Opinativa

E no dia 22 de Outubro lá fomos, então, para Gili Trawangan, aquele que foi, sem dúvida, o ponto alto da viagem. Não me interpretem mal. Adorei Ubud, adorei visitar os Templos, adorei as pessoas de Bali. Mas Gili Trawangan tem qualquer coisa que me fez pensar "então e se eu largasse a minha vida, o meu trabalho de escritório, o meu commute diário de 3 horas, e viesse para aqui tornar-me instrutora de mergulho?".

Mas antes, uma contextualização. As Gili são um arquipélago constituído por 3 ilhas (Gili Trawangan, Gili Air e Gili Meno), pertencente a Lombok. Estivemos até à última a decidir se íamos a Lombok ou a uma das Gili mas, por aconselhamentos vários, acabámos por decidir Gili Trawangan. E foi a melhor decisão que tomámos.

As Gili são 3 pequenas ilhas onde não existem veículos motorizados. Assim, as pessoas deslocam-se em carroças, em bicicleta ou, claro, a pé. Quão maravilhoso é isto?

Mais maravilhoso ainda é o mar. A praia. Como disse antes, as praias em Bali não são assim tão diferentes das nossas prais do Algarve. Mas ao chegar a Gili... Meu Deus. Água azul, transparente. Só de escrever isto, quase 1 mês depois, tenho vontade de chorar. Chorar de saudades. Saudades de felicidade, por ter sido sortuda o suficiente para ver e poder estar lá.

É um facto que Gili Trawangan é uma ilha muito virada para o turismo (acredito que as outras, sendo mais pequenas, sejam menos "confusas"). E é verdade que à parte de praia (e atividades direcionadas para a praia) não há muito que fazer. Mas às vezes... às vezes é só isso que é preciso.

Às vezes, é só preciso pegar em máscaras de snorkling e passar duas manhãs debaixo de água a ver peixinhos lindos. Às vezes, é só preciso alugar bicicletas e passar um dia a explorar a ilha calmamente, com paragens para conversar com estranhos e, la está, fazer snorkling. Às vezes, é só preciso parar e ver um pôr-do-sol incrível.

Às vezes, é só preciso parar - tanto quanto possível, claro, porque a cabeça não pára, não desliga. Mas quase que consegue.

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Infelizmente, a passagem por Gili Trawangan foi pequena. Lá está, sabendo o que sei hoje, e com os mesmos dias de férias, se calhar teria excluído Nusa e teria passado aqui mais tempo (ou ido a outra Gili).

Gostei mesmo muito e sim, custou ir embora. Mas no dia 25 pusemos novamente as mochilas às costas, para voltarmos para Bali, onde dormimos em Jimaran, num hotel de luxo (50€ por uma noite, com uma promoção da Booking, ah ah). A escolha por Jimbaran deveu-se, sobretudo, à proximidade do aeroporto, onde ia apanhar o avião no dia 26.

E foi, também, uma boa escolha. Ao chegarmos ao hotel, depois de uma viagem algo atribulada (mar picado e estômago às voltas), decidimos ficar pela piscina a aproveitar o calor e o sol.

No dia seguinte, 26 de Outubro, acordámos de madrugada e vimos o nascer do sol. Sem fotos para documentar, mas valeu muito a pena. Nesse dia ainda fiquei um bocado na piscina e depois... Depois lá tive que deixar o paraíso, ir para o aeroporto e suportar a viagem longa longa longa.

Viagem longa, é um facto, mas que valeu a pena.

19
Nov18

Indonésia - Parte IV

Miúda Opinativa

Ora então... Tínhamos ficado em Ubud.

No dia 20 de Outubro (incrível pensar que já se passou 1 mês) pusemos novamente as mochilas às costas e fomos, então, para Nusa Lembogan. Nusa Lembongan é uma pequena ilha, pertencente a um arquiopélago de 3 pequenas ilhas (Nusa Lembongan, Nusa Penida e Nusa Ceningan) que, por sua vez, pertence a Bali. Para irmos para lá, tivemos que apanhar 2 barcos e foi uma aventura. Tudo. A parte mais calma foi mesmo o transporte do hotel para o porto, onde, então, tivemos que levar as malas para o primeiro barco (e passar com elas por entre a água, ah ah). No primeiro barco, as malas iam assim meio à solta, o que fez com se molhassem, pois está claro. O segundo barco já era mais a sério e já não houve precalços.

Chegados a Nusa, fomos, então, para o nosso hotel. Honestamente, terá sido, provavelmente, o pior hotel onde ficámos. Não é que tenha sido mau, mas não foi tão bom como os outros, sobretudo em relação à hospitalidade. Outra coisa interessante foi, sem dúvida, o fato de não haver propriamente água doce. Sim. Tomámos banho de água salgada, ah ah!

Nusa Lembongan é uma ilha pequenina, sendo facilmente percorrida num dia. Por outro lado, curiosamente, deve ser um sítio muito atractivo para chineses ricos, uma vez que os locais turísticos mais caros estavam claramente direcionados para aquele público, em que até os letreiros estavam em chinês.

Em Nusa Lembongan existem 3 pontos principais: Sunset Beach (onde se batem palmas quando o sol se põe), Dream Beach e Devil's Tear (que me fez lembrar a nossa Boca do Inferno). Nós ficámos instalados num hotel perto de Mushroom Beach, uma baía muito gira.

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No nosso segunda dia em Nusa, alugámos uma scooter para darmos um passeio pela ilha e acabámos por ir a Nusa Ceningan, onde "aterrámos" numa praia lindíssima.

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Nusa Lembongan foi uma boa experiência, sem dúvida, mas não foi a melhor experiência. Gostei de lá estar, gostei de descansar, gostei das paisagens mas, admito, teria "cortado" esta ilha do itinerário para poder ficar mais tempo no destino seguinte, as Gili.

Mas essa fica para amanhã :)

16
Nov18

Ainda bem que não vivo do Blog

Miúda Opinativa

Não, não tinha como objetivo deixar ninguém na expetativa sobre os restantes dias das minhas férias. Acontece que às vezes... A vida acontece. 

E às vezes a vida é muito fixe. E outras vezes a vida é só assustadora e perigosa. E desde a data que escrevi os posts sobre a Indonésia tive contacto com as duas vertentes. 

Pois que os posts foram escritos no fim-de-semana em que fiz a mudança para a minha casa nova. Mas, em mudança, não tive tempo de acabar. Depois, naquela primeira semana, foi o início da adaptação à vida de "vivo sozinha", sem tempo para me dedicar ao pasquim. Mas o plano era acabar de escrever sobre a viagem no fim-de-semana de 10 e 11 de Novembro (mas muito provavelmente, no dia 11, à tarde, depois de ir a uma aula de HIIT e almoçar em casa dos meus pais). 

Acontece que no dia 11 de manhã, a caminho da aula de HIIT, e com o piso da Marginal molhado, perdi o controlo do carro, fiz um pião e "estacionei-o" num semáforo, que ficou sem o lampião. Eu, que nunca tinha tido um acidente, estreei-me nestas coisas com um carro que vai para a sucata. Não foi fixe. Não foi fixe porque a coisa podia ter corrido muito mal, de várias formas. 

Mas, enfim, à parte de danos materiais, a situação não foi muito grave. Passei a manhã no S. Francisco Xavier e a tarde a descansar, a pensar na vida, e já não houve Indonésia para ninguém. 

Pensar na vida... É isso, pensar na vida. 

Foi, muito provavelmente, o maior susto da minha vida. Não, obviamente, o maior trauma, mas o maior susto. Em que depois de perder o controlo e andar às voltas, só pensava nos meus pais que não podiam perder outro filho. Em que depois de ter percebido que uma pessoa que ia no passeio ficou ferida, sem gravidade, só pensava que podia ter morto uma pessoa. Só pensava que se eu tivesse morrido e a minha vida tivesse sido só isto, então, embora não tivesse tido uma vida má, não tinha atingido nada daquilo que eu queria ter atingido.

 

Mas, ainda assim, tinha tido muita sorte e se calhar devia ficar agradecida por isso. Agradecida por ter sobrevivido sem mazelas (um galo na cabeça e uma haste dos óculos danificada não contam) e não ter morto nem ferido com gravidade ninguém. Agradecida. Simplesmente agradecida. E é nisso que tenho que pensar. É nisso que me tenho focado, nos dias maus, em que só me apetece ficar na cama para não ir para um trabalho que já não me dá aquilo que eu preciso. Estou viva, saudável (e aparentemente forte). Vamos a isso. 

 

Quanto à Indonésia... Vou tentar neste fim-de-semana terminar os posts. Vou tentar. Mas para já... Tenho saudades. Há 1 mês estava lá e parece que foi há uma eternidade. 

07
Nov18

Indonésia - Parte III

Miúda Opinativa

No dia seguinte partimos, então, para Ubud (e aqui sim, de Grab) e no dia 17, o iniciámos a visita pela cidade.

Para esta visita, recorremos aos serviços de um guia aconselhado por uns amigos que foram a Bali e foi a melhor decisão que eles e nós tomámos (bem, a bem da verdade, não fomos com o guia deles, mas fomos com um dos irmãos).

 

Foi uma óptima decisão porque talvez tivesse sido complicado conseguirmos chegar aos sítios que tínhamos planeado sem a ajuda de alguém que conhecesse não só as estradas como, também, a forma de conduzir... Não fazia ideia, mas eles conduzem pela esquerda!

 

Para além disso, o guia foi, também, extremamente simpático e disponível para nos explicar o que quiséssemos, nos levar aos sítios que queríamos e ainda sugerir outros, tirar-nos fotografias... Valeu muito a pena. E antes que pensem "ena pá, a miúda deve ser rica, para poder estar de guia privado", eu digo que não... Estivemos 2 dias com ele e gastámos cerca de 43€ por dia - e este valor incluía carro com A/C (bem precioso!!), gasolina, entradas nos parques de estacionamento pagos e, claro, a simpatia.

 

Bom, mas vamos ao roteiro...

Adivinhando ou não as minhas insónias, o nosso guia "levou-nos" a  Bali Pulina (Agroturismo), onde é feito o café mais caro do Mundo e tem uma vista deslumbrante (mesmo sem mar). Depois desta visita, onde os meus níveis de cafeína aumentaram exponencialmente e os efeitos da insónia diminuíram, fomos para Pura Ulun Danu Beratan e, depois, para Tegalalang Rice Terraces... Impressionante, by the way. Impressionante. De seguida, fomos para Tanah Lot, onde vimos o pôr-do-sol. Lindíssimo.

 

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No segundo dia com o nosso guia, começámos a visita no Sacred Monkey Forest Sanctuary. Eu sei, eu sei. Então no post de ontem eu dizia que tinha medo de animaizinhos selvagens e fui-me meter num local cheio deles?! É verdade, aconteceu. No entanto, o nosso guia tranquilizou-me, dizendo que eles são muito mansos e não fazem mal a ninguém. Admito que estava meio desconfiada, mas assim que entrei no dito santuário, percebi o que é que ele queria dizer. Os macaquinhos são, de facto, uns paz de alma. E são muito giros e fofinhos e quase que tive vontade de trazer um para casa. Ah. Ah. Ah.

 

Depois, fomos a Tegenungan Waterfall. Sim, uma cascata!!!! Eu explico: eu tenho uma panca por cascatas. Sempre quis ir a cascatas. No ano passado, na Costa Rica, fui, mas o médico aconselhou-me, devido à mordida do guaxinim, a não mergulhar naquele tipo de águas. Então... fui, mas fiquei, literalmente, em terra. Tristeza. Mas este ano vinguei-me e foi giro :) A água estava gelada e não pudemos ir mesmo para o pé da queda de água (sad), mas valeu a pena.

 

Paragem seguinte: Goa Gajah. Não gostei particularmente, admito. Mas se calhar o problema foi nosso... Será? Daqui fomos para Ganun Kawi... Com muitas subidas e descidas (minhas ricas pernas!!), presenteou-nos com vistas incríveis. Mesmo.

 

Finalmente... o Tirtha Empul, claro, onde eu bem tentei, mas não saí de lá purificada...

 

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À noite, ainda vimos (parte) de um espectáculo de dança balinesa. Foi interessante mas ficou só por "parte" porque nós estávamos extremamente cansados.

 

O nosso objectivo era, no dia seguinte, viajarmos para o destino seguinte. No entanto, no final do primeiro dia de visita, percebemos que íamos querer um dia para descansarmos. Assim, prolongámos a nossa estadia em Ubud por mais um dia e marcámos o destino seguinte, Nusa Lembongan - lá está, a vantagem de irmos com "mente e agenda abertas" XD

 

Assim, depois de termos visitado os principais locais em Ubud, no dia seguinte ainda fizemos um trilho e à tarde, ficámos na piscina do hotel. Férias também têm que ter descanso.

 

E por agora fico por aqui... Nusa Lembogan fica para o próximo episódio :)

 

 

06
Nov18

Indonésia - Parte II

Miúda Opinativa

Chegámos a Uluwatu, então, no dia 14 à noite. Estávamos mortos, estafados, mas rapidamente percebemos que havíamos chegado a um sítio completamente diferente. Quanto mais não fosse pelo calor e bafo que se fazia sentir...

 

No dia 15 de manhã, apesar do cansaço, acordámos cedíssimo. A razão: amanhece muito cedo e as cortinas deixavam transparecer toda a luz.

 

Nesta primeira manhã, fomos visitar o Templo de Uluwatu. Foi incrível - sobretudo, claro, pela paisagem. Eu adoro o mar (tenho o sonho de poder viver à beira-mar, com um portátil para poder escrever o meu livro) e o mar que o Templo nos permitia ver era impressionante. No entanto, admito que talvez não tenha usufruído completamente desta experiência... Este templo é "habitado" por pequenos macaquinhos e eu, depois de no ano passado ter sido mordida por um guaxinim na Costa Rica, fiquei com um certo receio de animaizinhos selvagens. Esse episódio tornou-se uma história engraçada para contar, mas a verdade é que estar num sítio tão distante e com um nível de desenvolvimento considerado "inferior" (perdoem-me a snobice) assustou-me. E a Indonésia é ainda mais distante. Portanto, sempre que via um macaquinho, ficava ligeiramente apreensiva e retraída. Tirando isso... Valeu a pena :)

 

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Depois do Templo, fomos à Praia de Padang-Padang. 

Admito: esta praia não me encheu as medidas. Tirando o facto de a água ser ligeiramente mais quente que nas nossas praias e bastante cristalina... É uma praia bastante comum. Querem saber a verdade? Prefiro mil vezes os meus Salgados. No entanto, notem que é uma praia de referência para os surfistas... Ainda que, no dia em que fomos, não houvesse mar para surf (pobre rapaz). 

Há, ainda, dois aspetos "interessantes"... Paga-se para entrar na praia e, supostamente, é proíbido consumir comidas e bebidas que não sejam adquiridas na própria praia (que quase que parece um mercado com tantas bancas a venderem este tipo de produtos...).

 

No dia seguinte, fomos a uma outra praia, chamada Impossibles Beach - também referência para surf (e aqui o rapaz já teve mais sorte, ah ah). Esta praia já me encheu mais as medidas: praticamente deserta (e que grande contraste com a praia de Padang-Padang), a água mantinha-se cristalina e mais quentinha... Bastante agradável para estar a escrever enquanto o rapaz se aventurava no mar (e não, ele não levou prancha... Optou por alugar).

 

Notem que chegar à praia (e sair dela) envolve a descida (e posterior subida) de uma escada enorme. Tenho cá para mim que é por isso que a praia tem esse nome... E não pelas ondas, ah ah!

 

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Passámos grande parte do dia nesta praia. Almoçámos num pequeno restaurante que lá havia e depois do almoço, continuámos em modo "sopas e descanso". Depois, voltámos para o hotel, para acabarmos a tarde na piscina. Pequenas lontras :) 

 

E assim terminou o nosso "tempo" em Uluwatu, visto que, no dia seguinte, fomos para Ubud.

 

Uluwatu foi uma boa primeira experiência na Indonésia mas não foi a melhor (nem a pior). Foi boa. É uma zona agradável, sem grande movimento... As pessoas são cordiais, mas não extremamente simpáticas. Importa até, penso, referir que não são grandes adeptos de "coisas novas" e que só recebem os turistas de forma cordial porque, enfim, essa é uma grande fonte de rendimento. Na Indonésia, não existe Uber (penso que foi proíbida há pouco tempo), mas existe, em alternativa, o Grab. No entanto, em Ubud, usar Grab era perigoso porque eles não queriam. Estão a ver os dramas dos taxistas com o Grab? Coisas de crianças. O único que apanhámos contou-nos uma história marada de uma viagem que fez e em que mandaram parar o carro e literalmente puxaram as turistas do carro. E nós, depois de Padang-Padang, tentámos apanhar um, mas desistimos porque, por um lado, o motorista disse que para ir para aquela zona tinha que cobrar mais, porque era perigoso (porque não aceitavam Grabs) e, por outro, porque um taxista (de mota, e que nos queria levar aos dois nessa mota, ah ah) não saiu de perto de nós enquanto não nos viu a entrar num táxi "normal". É... Não foi confortável.

 

Mas em Ubud, a coisa modificou... Querem saber?

 

Já sabem. Há um próximo episódio.

 

 

05
Nov18

Indonésia - Parte I

Miúda Opinativa

A decisão pela Indonésia foi relativamente fácil. Queríamos um sítio com praia e sol, surf (porque ele é surfista), com alguma componente "cultural" e, bem, se fosse longe, melhor.

 

Por isso, já há uns meses que andávamos a ver viagens e diferentes opções. No entanto, acabámos por comprar apenas em Junho e ao contrário do que habitualmente fazemos, optámos por comprar a viagem através de uma Agência de Viagens. A razão para essa opção foi simples: a viagem tinha muitas escalas e as diferentes opções que vimos na Internet, após alguma pesquisa, pareceram-nos algo duvidosas. Decidimos ver o que as Agências tinham para nos oferecer e não havendo grandes diferenças de preço, decidimos, então, comprar pela Abreu. 

 

Depois de a viagem ter sido comprada, começámos a pensar, então, num roteiro. A Indonésia é enorme e o início da nossa viagem seria Bali. Em Portugal, decidimos, então, que iríamos começar por Uluwatu, no Sul daquela Ilha, e depois subirmos para Ubud e marcámos, pela Booking, os hotéis nessas duas cidades. A partir daí, iríamos decidir conforme nos desse vontade. Sim, admito que esta forma de viajar ainda me causa alguma confusão ("como assim, não sabemos para onde vamos a seguir?"; "como assim, não vamos com TUDO marcado?"), mas a verdade é que dá-nos uma liberdade simpática. E a verdade é que também nunca chegamos a nenhuma "cidade" sem termos marcado antes um hotel. Além disso, o facto de reservarmos um hotel com antecedência não é sinónimo de que vamos, de facto, lá dormir... Na terça-feira antes da nossa viagem, recebi um e-mail do primeiro hotel onde íamos ficar a dizer que tinham tido um problema na canalização e, portanto, tinham que cancelar a nossa reserva...

 

Ainda assim, tínhamos pensado nalguns locais para para depois de Ubud. Pensámos em Nusa, pensámos em Lombok, pensámos nas Gili... Enfim, pensámos em algumas coisas. Mas, lá está, só decidimos depois de lá estarmos, com a opinião de quem lá estava. E penso, sinceramente, que foi uma óptima opção.

 

No dia 13 de Outubro, então, lá iniciámos a nossa loooonga viagem até à Indonésia. A viagem foi feita através da Turkish Airlines (uma companhia razoável mas não tão boa como a KLM) e obrigou-nos a 2 escalas (em Istambul e em Kuala Lumpur). Foi mesmo uma longa viagem: começámos em Lisboa no dia 13, às 15h45 (e não estou a contar com as 3 horas que tivemos que estar no Aeroporto) e terminou em Denpassar, na Indonésia, no dia 14, às 21h10.  Depois, ainda tivemos a viagem até ao hotel, que foi quase 1 hora... Estávamos KO quando chegámos. Mas cada hora ia valer a pena. Sem dúvida.

 

Estão curiososos sobre o porquê? Então leiam os próximos posts :)

 

02
Nov18

Shame on me

Miúda Opinativa

Eu sei, eu sei. 

 

Não que tenha milhares de visitantes que desesperam pelas minhas palavras, mas sinto-me em falta. Porque tenho alguns que até manifestaram interesse no meu pseudo-roteiro da minha viagem. 

 

Mas julgo que tenho desculpa. 

 

Voltar de férias custa sempre, mas admito que desta vez custou mais. Porque não recuperei totalmente do dia de viagem, porque ainda devo ter resquícios do jet-lag, porque no trabalho estou desmotivada, porque está frio e está a chover, porque houve uma Greve que me levou ao desespero. 

 

E voltar a esta normalidade, depois de ter estado num sítio que se aproxima do paraíso, é aborrecido. 

 

Mas sei que, na verdade, sou uma sortuda. Porque tive a sorte de estar num sítio que se aproxima do paraíso. Porque tenho um trabalho. Porque até tenho um carro que me permitiu vir trabalhar no dia de greve (mesmo tendo estado horas no trânsito). 

 

Por outro lado, uma outra razão que me retira o tempo da escrita prende-se com... a mudança. Já me mudei! 

 

Agora, é adaptar-me à nova vida, procurar um novo trabalho e, claro, escrever o meu roteiro. 

 

Let's go! 

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