Eu não sou daquelas pessoas que come tudo. Sim, para certas pessoas, posso ser considerada "esquisitinha", uma vez que há uma série de coisas que não gosto. Detesto, por exemplo, tudo o que tenha pimentão. Ou que, sequer, tenha tocado em pimentão. Só o cheiro a pimentão / pimento / qualquer coisa que comece por "pim" é capaz de me estragar uma refeição (drama queen).
Vai daí que se há coisa que me enerva quando vou a restaurantes (e eu sou uma pessoa que também se enerva facilmente, é verdade), é quando olho para uma ementa, vejo os pratos e a especificação dos ingredientes que os pratos levam, escolho uma opção e a dita vem com um ingrediente que não estava incluído nessa especificação. Isto é desagradável sobretudo se esse ingrediente é algo que não gosto, que abomino. Tipo, claro está, pimentão.
Porquê, senhores dos restaurantes, porque é que fazem isto?
A modos que isto pode até ser perigoso... E se uma pessoa for alérgica?? Querem mesmo ser responsáveis pela morte dramática de uma pessoa no vosso espaço só porque são preguiçosos e não dizem todos os ingredientes que um prato leva?
No final de Abril, percebi que, às vezes, um Plano D pode ser uma coisa espectacular. Em vez de uma viagem ao estrangeiro, fui até Aveiro, com passagem no Porto e em Coimbra. E foi tão giro!
No início de Maio, voltei a entrar na minha primeira casa e que é, agora, a minha futura casa. É tão bom voltarmos aos sítios onde fomos felizes. E é melhor ainda ver a minha família trabalhar num projecto em comum. Sim, a principal beneficiária serei eu, mas é algo em que estamos todos a pensar e a construir. E precisamos tanto disto!
Ainda em Maio, a minha situação laboral melhorou ligeiramente - Sim, às vezes parece que está tudo um caos (não parece, é mesmo um caos), mas o esforço foi reconhecido. Não, não quero ficar nesta empresa por muito tempo, por uma série de razões, mas estou melhor agora do que alguma vez estive.
Fui Tia novamente e, agora, de uma menina. É sempre tão bom! :)
E, mais recentemente, aarquei a minha viagem grande deste ano - e, até ver, a única viagem para fora deste ano. Eu e o meu namorado vamos até à Indonésia :D
Sim, têm havido algumas paragens. Tenho tido momentos de algum desespero. Tenho tido momentos em que quero muito sair do meu trabalho simplesmente porque não aguento mais o tempo que demoro em viagens. Sim, tenho lidado com pessoas de que não gosto e que me apetecesse virá-las do avesso. E sim, o luto continua a fazer parte da minha vida. Quando alguém tão próximo de nós morre, não há como escapar de momentos de desespero e de prostração.
Mas continuo a 1000. E no meio de tudo o que há para fazer, entre trabalho que tem estado de malucos, preparação da casa nova, tentativas de manter alguma espécie de vida social, tentativas de manter atividade física e tentativas de ir mantendo o hábito de leitura, alguma coisa acaba por ficar para trás.
A maior verdade da vida adulta é que o tempo não estica e 24h não são suficientes para se fazer tudo o que se deve fazer. 24h, no meu caso, nem sequer são suficientes para dormir as 7/8 horas recomendadas. Durmo 6, num dia bom.
A vida, nos últimos 2 meses, tem avançado. Com alguns contratempos, com algumas paragens e retrocessos, mas tem avançado.
Queria muito conseguir voltar a ter tempo para escrever por aqui. Vou tentar. Vou atinar, tentar atinar, e vou tentar.