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Opiniões e Postas de Pescada

Opiniões e Postas de Pescada

30
Jun17

Isto não é uma Opinião nem uma Posta de Pescada. Isto é só um desastre

Miúda Opinativa

Achava eu que esta situação tinha sido má para alguém novo numa empresa. Foi, foi uma situação humilhante.

Mas ontem aconteceu uma pior.

 

A Miúda Opinativa (eu, portanto) quis falar por gestos com a colega de trabalho, que estava a uns 15 metros de distância. Queria dizer "já vou, vou só ali". Acontece que quando eu fiz o gesto referente à parte do "só ali", estava  uma pessoa a passar por trás de mim.

 

Como o timing às vezes é uma coisa espectacular, a dita pessoa levou com o meu pulso (com relógio e pulseira) na testa / olho, não percebi muito bem.

 

A pessoa era uma das Managers da empresa.

29
Jun17

Genius

Miúda Opinativa

Há umas semanas, comecei a ver o Genius, a série da National Geographic sobre a vida de Albert Einstein. Tenho andado para escrever sobre ela, mas decidi que só o iria fazer depois de ver o último episódio. Visto o último episódio, já posso então dizer "que série espectacular".

 

Mesmo.

 

Todos nós sabemos quem foi Einstein. Todos nós sabemos a sua importância para o desenvolvimento do conhecimento científico. Todos nós sabemos que desenvolveu Teoria da Relatividade (embora a maioria de nós não consiga perceber o que é isto da Teoria da Relatividade) e que foi o seu génio que levou à criação da bomba atómica.

 

Mas o que se calhar nem todos conhecemos é a sua vida. Há pessoas assim: pessoas cujo contributo é tão grande que quase nos esquecemos que são pessoas normais e que, portanto, deverão ter vidas e crescimentos relativamente semelhantes dos das outras pessoas.

 

E foi isso que aconteceu com o Albert Einstein. Eu não fazia ideia que ele tinha sido casado e que tinha dois filhos. Eu não fazia ideia que ele era ligeiramente mulherengo. Eu não fazia ideia de muita coisa da vida dele que o tornam, afinal, mais mundano. 

 

E é bom que uma série tenha a capacidade de nos mostrar este outro lado desconhecido. É muito bom, na verdade.

 

A série é muito interessante. Muito bem representada e muito bem contextualizada. Passando-se em anos tão importantes para a História mundial, tem o condão de nos conduzir por esses anos e percebermos como uma série de coisas se relacionam. Para além disso, aparecem outros cientistas conteporâneos a Einstein, permitindo-nos compreender como, afinal, todos eles se conheciam e como as suas próprias histórias se cruzam. Muito muito interessante.

 

Aconselho.

28
Jun17

Juntos por Todos

Miúda Opinativa

Confesso que ontem à noite não vi o concerto. A verdade é esta: já não tenho grande pachorra para ver televisão à noite.

No entanto, vi o início, quando estava a acabar de jantar, e não pude deixar de pensar no quão bonito é este evento.

Em primeiro lugar, é interessante, super interessante, como se conseguiu organizar, no espaço de uma semana, um evento desta magnitude. Dizem que em Portugal não se trabalha, somos lentos, somos isto e aquilo. E bem, para dizer a verdade, muitas vezes somos mesmo. No entanto, quando se quer, as coisas fazem-se.

 

Por outro lado, é bonito que todos se tenham unido. Que a RTP, a SIC e a TVI se tenham juntado nisto. Que alguns artistas que se calhar noutra ocasião não se conseguiram juntar, devido às editoras, se tenham juntado nisto. Que as pessoas envolvidas estejam a trabalhar nisto de graça. É bonito. Quase comovente - se eu me comovesse.

 

Há muito tempo que não se assistia em Portugal uma tragédia desta magnitude e isto tocou-nos a todos, mesmo aqueles cujas vidas se mantiveram exactamente iguais. E quando algo assim acontece, nós mexemo-nos. E isso é bonito.

 

É pena que tenha que ser quando alguma tragédia acontece, mas não deixa de ser bonito... 

27
Jun17

Estou oficialmente velha. E conservadora.

Miúda Opinativa

Eu não sou uma pessoa particularmente formal. Embora não seja uma pessoa naturalmente extrovertida ou sociável, tenho ar de miúda e não acho que sejamos mais ou menos sérios por vestirmos fato e gravata, no caso dos homens, ou uma saia e casaco, no caso das mulheres. 

 

No entanto, acho que diferentes contextos exigem diferentes indumentárias. E uma coisa é irmos para a escola, outra coisa é irmos para a praia, outra coisa é irmos para o trabalho e outra coisa é irmos sair à noite. 

 

No dia em que fui fazer um dos meus exames do 11º ano, ia sair de casa com uma saia "de praia", um top (tapadinho) e de chinelos. A minha mãe disse-me para ter juízo, que não ia assim fazer o exame, porque embora a escolha fosse relativamente próxima da praia, eu não ia para a praia, ia para a escola fazer um exame. E há-que perceber os contextos. Troquei de saia, por uma que não era de praia, e a minha mãe levou-me à escola para fazer o exame. 

 

Dias mais tarde, cruzámo-nos na escola com uma pessoa com um "vestido de praia". A minha mãe olhou e disse-me "estás a ver? Também está de vestido de praia. Não fica bem... Não achas?" E eu respondi "pois mãe, não fica... Mas é uma professora, não é uma aluna". 

 

Reparem, por esta história, a minha mãe até pode parecer uma daquelas senhoras conservadoras... Mas não é o caso. A minha mãe não apresentou qualquer objecção à minha segunda saia no dia do exame. A minha mãe apenas achava que se eu ia para a escola e não para a praia, então não deveria usar uma roupa de praia. Na altura, eu não protestei muito com ela porque, bem, até me fazia sentido. 

 

E agora, com mais 11 anos em cima, ainda concordo mais. 

 

No meu trabalho, somos informais. Podemos vir de calças de ganga, sandálias, ténis, calções, saias. Mas acho que às vezes, as pessoas entram numa informalidade exagerada. Porque, lá está, estamos num local de trabalho, não estamos na praia. E é aqui que me sinto velha, mas ver umas calças com rasgões enormes na zona da coxa, mesmo abaixo da virilha, parece-me um pouco de mais para, lá está, um local de trabalho. Ou calções curtos de pano. Não me faz grande sentido. Nem pequeno. Não me faz sentido. 

 

Claro que para tudo isto é relativo. Eu às vezes vou de ténis para o trabalho mas, embora não sejam ténis demasiado desportivos, podem ser considerados, por algumas pessoas, como desadequados a este contexto. 

 

E não é que é verdade? A partir de uma certa idade começamos a pensar como as nossas mãe... XD

 

Mas eu acho que tem que haver algum bom senso. Não sou a favor de uma ditadura, mas tem que haver bom senso. Sim, podem-se usar calções/saias... Mas com conta, peso, medida e, no caso, tecido. 

 

 

26
Jun17

Coisas que não se percebem

Miúda Opinativa

Na sexta-feira, depois do trabalho, fui para o Porto. Sim, saí do trabalho para ir ao S. João. Tinha alguma curiosidade e a verdade, mea culpa, é que nunca tinha visitado aquela cidade. Passei nas suas redondezas muitas vezes, porque o meu pai é de Guimarães, mas visitar visitar... Nunca tinha visitado. Eu sei, shame on me.

 

Então, lá fui eu, o meu namorado e uns amigos dele (éramos 12, ao todo).

 

E antes de mais nada... o Porto é uma cidade linda. Confesso que não estava à espera de gostar tanto da cidade, da sua arquitectura e das suas vistas, como gostei. É mesmo uma cidade bonita.

 

O que é que eu não gostei? Do atendimento de TODOS os estabelecimentos a que fomos. Jasus. Não estou a dizer, atenção, que no Porto as pessoas são mal servidas ou que TODOS os estabelecimentos são péssimos. Espero sinceramente que não.

Mas os sítios a que fui... Por amor de Deus.

 

Desde falta de eficácia no pagamento,  a empregados que não faziam ideia do que estavam a levar para as mesas, a cafés que serviam gelados com garfos e facas e que até disso se esqueciam de levar, a donos de restaurantes para quem fazer uma alteração de um pedido feito dias antes porque uma das pessoas estava com problemas de estômago constituiu um grande problema, a empregadas de lojas que eram completamente antipáticas para os clientes... Não percebo. Cada um era pior que o outro.

 

Não percebo. Sim, é chato ter que trabalhar, mas calha a todos!

 

Tirando isto... Gostei imenso da cidade e quero lá voltar para a ver com mais calma (ver uma cidade num grupo de 12 pessoas não dá bom resultado porque... não se vê quase nada). E aí espero dizer "ahhh, sim, afinal têm razão. As pessoas do Porto são umas queridas!"

23
Jun17

Sobre pêlos

Miúda Opinativa

Há uns anos, comecei a fazer depilação a laser. Primeiro num hospital privado, onde era estupidamente caro, e depois mudei-me para a Clínica do Pêlo, onde era francamente mais barato. Era e é. No entanto, acho que o facto de ser francamente mais barato não obriga a que o serviço seja mau.

 

Eu não tenciono lá voltar muitas mais vezes, confesso. A partir do momento em que comece a ser apenas manutenção (já estou nessa fase nalgumas zonas, só me faltam as pernas), vou mudar de freguesia. Porque acho mal. Acho mal ter uma hora marcada e ser atendida passado meia hora. Acho mal que todas as técnicas, mas todas as técnicas, devam muito à simpatia e à educação. E acho pior ainda que uma delas (que logo por azar é a que me tem calhado mais vezs) tenha um ar completamente tresloucado e pareça que não sabe muito bem o que está a fazer. Vamos lá ver uma coisa... Estão a passar laser na minha pele. Eu não quero uma louca a passar laser na minha pele.

 

Não percebo. Tudo bem que para se manterem "competitivos" têm que cortar em algumas coisas (como, por exemplo, numa recepcionista); mas no bom atendimento não deveriam cortar. Nem numa boa gestão de marcações. Mas isto é só a minha opinião.

22
Jun17

Sobre os Transportes de Lisboa

Miúda Opinativa

Ok, eu sei, toda a gente se queixa e toda a gente se queixa há muito tempo. O meu post já vai tarde - mas, lá está, depois de 1 ano a não andar de transportes públicos, isto de voltar (e voltar nestas condições) custa um bocado. 

 

Custa pagar um passe mensalmente e ser raro o dia em que não exista uma perturbação numa linha qualquer do Metro (mesmo que não me afecte directamente). Custa pagar um passe mensalmente e o comboio que eu apanho de manhã se atrasar frequentemente. Custa ir enlatada numa carruagem porque só existem 3 carruagens na Linha Verde (e custa não perceber bem a história de só existirem 3 carruagens nessa Linha porque uma das estações não "aguenta" mais carruagens - afinal, eu ainda sou do tempo em que a Linha Verde tinha as 6 carruagens e passava em todas as estações... Alguém me explicar isto?). 

 

Eu sei que há vidas mais complicadas que a minha e mesmo assim eu sou uma sortuda, porque só apanho o comboio e o metro. Podia ter ainda que apanhar autocarro para ir para a estação, por exemplo, mas vou de carro e deixo-o lá. E saindo do metro, estou a 5-10 minutos a pé do trabalho. 

 

Mas custa. Nós pagamos por um serviço e o serviço não é bom - é cada vez pior. Nós pagamos por um serviço e por não termos alternativa, os prestadores desse serviço fazem o que querem. E pagamos cada vez mais por uma qualidade cada vez inferior. 

 

E ainda penso nos turistas. Lisboa é uma cidade cool, está na moda, está cheia de turistas. Veem-se mais turistas que lisboetas. O que é que eles pensarão disto? Como é que Lisboa pode ser tão cool se às vezes parece que vamos em vagões de gado?  

 

Eu que estou a gostar do meu trabalho, às vezes penso que queria mudar daqui por uns tempos só para não ter que andar nesta selva todos os dias. Eu que até não me importava de ficar a trabalhar até depois da hora - porque há sempre coisas para fazer e a verdade é que isso me adiantava trabalho -, acabo por não o fazer. Porque caso contrário, arrisco-me a chegar muito tarde a casa. 

 

Mas também pode ser só o casnaço a falar. 

21
Jun17

Se um dia mandar...*

Miúda Opinativa

Acabo com a possibilidade de exploração de situações de tragédia. Sim, todos nós nos chocámos - e ainda bem que nos chocámos, signfica que temos empatia -, com os incêndios. Todos nós lamentámos as mortes, pensámos no sofrimento dos familiares das vítimas. Eu pensei nisso e escrevi sobre isso.

 

Mas isso é uma coisa. Outra coisa completamente diferente é a exploração que a Comunicação Social faz disso. É o mostrar o rosto e a história de cada vítima não como forma de a dignificar mas apenas para vender e para obter cliques. Irrita-me verdadeiramente.

 

Não é isso que interessa. Não é isso que interessa às famílias ou aos entes queridos. Estes querem procurar paz, não querem ter pessoas, que se dizem jornalistas, à porta e nas redes sociais à procura de algo que venda. De uma história, bonita ou triste, que chame a atenção. A história destas pessoas é uma história normal, igual à de tantas outras, que terminou de uma forma terrivelmente má. Não exploremos isso. Já basta o que sofreram. Deixem-nas descansar em paz. Deixem as famílias em paz.

 

Agora o que interessa é avançar. Verificar o que correu mal e corrigir. Corrigir todas as situações que levaram a que isto acontecesse.

 

Sim, às vezes acho que se mandasse, eu seria ligeiramente ditadora...

 

 

*Não vai acontecer.

20
Jun17

Isto de andar de transportes públicos

Miúda Opinativa

Até entrar para a Faculdade, era raro andar de transportes. Dos subúrbios de Lisboa, fazia a minha vida praticamente toda na minha zona e quando tinha que ir a Lisboa, ia de carro. Mesmo quando ia sair à noite, arranjava quase sempre boleia.

 

Quando entrei na Faculdade, obviamente que isto mudou. E habituei-me a apanhar o comboio e o metro e a demorar cerca de uma hora (mais coisa menos coisa) no percurso para ir e para voltar.

 

O meu primeiro trabalho, acabada de sair da Faculdade, continuava a exigir-me a utilização do comboio e do metro. Mas era mais longe e não era fácil. Sobretudo porque as minhas aulas acabavam, o mais tardar, as 17 (salvo raríssimas excepções) e no trabalho, saio, no mínimo, às 18.

 

Mas continuei sempre a utilizar transportes. Até ao ano passado, em que comecei a trabalhar a 20 minutos de casa (com trânsito à hora de ponta). Estive lá 1 ano e 1 mês (portanto, muito pouco tempo, quando comparado com o tempo que eu andei de transportes) mas habituei-me. Foi uma maravilha. Mesmo.

 

Até que o projecto terminou e voltei a trabalhar em Lisboa. Bem, não é bem Lisboa. Como diz o meu namorado, eu entro em Lisboa para voltar a sair de Lisboa. E voltei à vida de comboio + metro. O que, depois de um ano a trabalhar a 20 minutos de casa com trânsito, tem sido complicado. Eu sei, há coisas mais complicadas. Mas voltar às latas de sardinhas não é bom. É péssimo.

 

Tem-me sido útil para ler (ou para estudar, nos últimos dias), mas não é fixe.

 

Ontem deparei-me com o seguinte cenário:

- Metro a abarrotar, embora eu me tenha conseguido sentar num daqueles bancos de 3. Casal de franceses meio hippie. Ele com a camisa aberta a partir da barriga. Barriga saliente (diria que está grávido de 4 meses). E uma gota de suor a descer por ali abaixo. WHY?!

 

 

19
Jun17

Não tenho nada a dizer

Miúda Opinativa

Porque não consigo dizer nada.

 

No Sábado saí de minha casa às 19. Na TV passava a notícia de um incêndio. Pensei "Já está. O Verão ainda não começou, mas um dia de calor como este foi suficiente". Fui quase displicente. Era mais um incêndio, o primeiro de 2017, nada de novo num país onde só se fala em prevenção em Agosto. Foi quase, admito, como quando vemos um ataque bombista no Iraque, na Síria ou no Afeganistão - já estamos habituados, é mais um.

 

Saí de casa às 19, fui ter a casa do meu namorado, que já lá estava com uns amigos, e saímos para jantar. Comemos bem, divertimo-nos, rimo-nos, surpreendemo-nos com a trovoada, a chuva e a ventania.  Saímos do jantar e fomos a um dos rooftops de Lisboa. Voltámos para casa. Fui passear o cão dele sozinha, porque ele teve que resolver um assunto da mãe, e liguei o Facebook no telemóvel. 19 mortos num incêndio. 19 mortos num incêndio? Como? Como é que é possível?

 

Foi possível. 19 mortos num incêndio em Figueiró dos Vinhos. Figueiró dos Vinhos? Eu conheço alguém de lá! É a minha nova colega de trabalho? Não! É uma colega da Pós-Graduação. Uma das pessoas com quem mais me dou... Eu sabia que ela não estava na terra, mas também sabia que a família dela está lá. Fiquei com o coração apertado. Mandei-lhe uma mensagem. Apesar de tudo, apesar das dificuldades de comunicação com a família e amigos, parece estar tudo bem.

 

Mas é impossível, ao vermos as imagens na TV, não ficar de coração apertado. Mais impossível ainda quando conhecemos alguém, de quem até gostamos, que é muito próximo de todo aquele inferno.

 

Nem quero imaginar o que terão aquelas pessoas sentido na morte. O medo. A certeza de que era o fim. O sofrimento.

 

Nem quero imaginar a ansiedade da minha colega, que tem lá a família, amigos e agora o namorado, que é militar e também foi para lá.

 

E entretanto... A terra da minha colega de trabalho também foi atingida. Maçãs de Dona Maria.

 

É assustador. Os relatos impressionam e nem conseguimos, nem queremos imaginar o que aquelas pessoas estão a viver. Era bom fazer fast forward para a parte em que tudo volta ao normal; no entanto, para aquelas pessoas, nada nunca voltará a ser "normal".

 

Esta terá sido uma daquelas situações em que tudo o que podia ter corrido mal, correu. E correu pior ainda. E perguntam-me porque é que tenho dificuldade em acreditar...

 

 

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