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Opiniões e Postas de Pescada

Opiniões e Postas de Pescada

07
Fev21

Bah.

Miúda Opinativa

Desde Outubro que não publico nada por aqui. Diria que a minha falta não é muito sentida, mas a verdade é que, desde então, comecei a escrever alguns textos mas, simplesmente, não os acabei.

A verdade é que, desde Outubro, a vida tem seguido acelerada, ainda que o Covid continue, naturalmente, a ser o grande tema das nossas vidas e parece que tudo o resto é secundário.

Estamos todos cansados e eu não sou excepção e a verdade é que apesar de a minha vida não ter mudado assim tanto com este segundo confinamento, sinto-me cada vez mais agastada. E já nem sei porquê porque, na realidade, sou uma sortuda. Mantenho o meu trabalho (ainda que a um ritmo alucinante), não tenho filhos em telescola, tenho saúde - eu e os meus - e... é isso. Devia sentir-me uma sortuda, não?

Mas estou cansada. Apetece-me ficar o dia todo, todos os dias, a vegetar no sofá, a ler ou a ver séries, enquanto dou festas ao Loki, enquanto isto não passar. Este é, atualmente, o meu ideal de dia. Mas não posso. Porque, lá está, sou uma sortuda e, felizmente, mantenho o meu trabalho. Mas ainda que reconheça a "sorte" (que não deveria ser), sinto-me cansada. Porque esse sentimento de "tenho que aproveitar isto" faz-me ter medo de perder e ande a trabalhar cada vez mais e mais, a não dizer que não, com medo que "a sorte" se acabe. E isto não leva a bons caminhos...

Mas é isto. Com sorte, será só uma neura de final de fim-de-semana. Amanhã será melhor.

 

16
Out20

Não me lixem

Miúda Opinativa

Eu instalei, já há umas semanas, a infame aplicação do StayAwayCovid. Tenho espaço no meu telemóvel, não me faz confusão que "saibam onde eu estou" (porque se fizesse... enfim, acho que não fazia nem usava nada) e acho que a ideia, na teoria, é boa.

Mas, na prática, tem, claro, uma série de falhas. Porque baseia-se no pressuposto que toda a gente a instalaria, que toda a gente anda sempre com os dados/bluetooth ligado, que toda a gente anda sempre com o telemóvel, que toda a gente infectada colocaria lá o código... Enfim, baseia-se em vários pressupostos que se calhar não são exequíveis. Porque nem toda a gente a instala (seja porque não querem, seja porque não podem), porque nem toda a gente anda com os dados sempre ligados (os dados esgotam-se e depois custam dinheiro), porque nem toda a gente anda com o bluetooth sempre ligado (eu ando com ele sempre ligado desde que tenho o meu carro novo, porque antes não o fazia), nem toda a gente anda sempre com o telemóvel (os sábios), e nem toda a gente coloca lá o código (e quem pode culpar? Se ficar gravemente doente, desculpem, mas tenho mais em que pensar no que nisso). 

Ainda assim, instalei a aplicação, é uma coisa simples, clean, e está ali no meio de tantas outras que sabem onde estou, o que estou a fazer, o que estou a pesquisar... E convivo bem com isso. 

No entanto, não convivo muito bem com a possibilidade de ir muito bem na minha vida e um senhor agente de autoridade aproximar-se de mim (a menos de 2 metros de distância) e solicitar o meu telemóvel para ver se tenho a aplicação instalada. Não tenho nada a esconder, é um facto, e a minha vida é demasiado desinteressante para ter aplicações constrangedoras; no entanto, não quero passar essa linha de alguém "invadir" assim o meu espaço. 

No final de Abril, numa altura em que não havia limitações à deslocação entre concelhos, fui mandada parar em Algés, quando ia a caminho da casa do meu namorado, pela polícia. Fiquei parva. Uns metros antes, no Caminho Marítimo, era ver pessoas aos magotes e ninguém fazia nada; ali, eu, no carro, sozinha (ainda sem Loki), fui mandada parar e perguntaram-me para onde é que eu ia e o que é que íamos fazer, para não andarmos em ajuntamentos, e que na semana seguinte (1º de Maio) não o podia fazer... Respondi-lhe que isso era na semana seguinte, não naquela semana, e portanto, tanto quanto sabia, podia ir para Lisboa. A minha cabeça magicou outras respostas, entre elas "vamos snifar coca e injectar heroína, mas está tudo bem, porque vamos fazê-lo sozinhos, isolados". 

E este é o outro problema desta pandemia. Sim, o vírus é terrível e a doença pode trazer consequências muito complicadas. Mas caramba, a falta de bom senso é quase tão grave como o vírus. Não tem consequências físicas, mas terá outras.  

23
Set20

Coisas que me aborrecem em mim

Miúda Opinativa

Eu tenho imensas coisas em mim de que não gosto. Coisas mais "fúteis" como, por exemplo, o facto de ter os joelhos gordos e defeituosos e coisas mais... chatas. 

Sou ansiosa e pessimista. Penso sempre o pior de mim. Não acredito em mim. Lido mal com uma série de questões. Sou insegura. 

E compenso o stress e tristeza e ansiedade com comida. Nestes momentos, a minha compulsão aumenta ainda mais. Sou capaz de comer uma tablete de chocolate inteira ou uma embalagem de gelado ou um pacote de bolachas. Sozinha. A minha sorte é que o desporto faz parte da minha vida desde sempre e assim se vai equilibrando, pelo que o problema é "só" interno. 

Mas é um problema. E aborrece-me.  

17
Set20

A Tristeza (Fútil)

Miúda Opinativa

No outro dia, recebi uma notificação no telemóvel da Booking, onde apresentavam uma qualquer promoção na reserva de alojamentos. 

E fiquei "triste". Porque não tenho nenhuma viagem planeada nem sequer a perspectiva de planear qualquer viagem. Porque há Covid e eu lido mal com a incerteza associada a viagens. Mas, também, porque não consigo planear férias no meu trabalho... Face ao que está a acontecer e se prevê que vá acontecer até ao final do ano, estou a ver que sou capaz de passar 10 dias de férias para 2021 (isto se conseguir gozar uns dias entre o Natal e o Ano Novo). 

Anyway... Fiquei triste. Porque gosto de viajar e embora não seja a pessoa que mais viaja, essa possibilidade motiva-me, alimenta. E este ano... Não vai acontecer mais, parece-me. 

No entanto, depois de ter ficado triste, apercebi-me o quão parvo é ficar triste por causa disto. Porque tenho saúde, tenho trabalho, tenho um tecto e o nosso país está em paz. Não corremos o risco de acordar à noite bombardeados ou incendiados. É fútil ficarmos tristes porque não podemos viajar. É fútil ficarmos tristes porque temos que usar máscara. É fútil ficar triste porque não consigo planear as coisas no meu trabalho (e não estou a falar de férias). Porque, no final do dia, está tudo bem. Estamos bem. Estou com saúde. 

Mas... estou triste. E às tantas já nem sei se é por causa disto ou se é por causa de razões mais profundas. Se é por ser Setembro, o que me deita sempre abaixo e agora ainda mais. 

Só sei que estou cansada. Muito cansada. 

17
Ago20

Avante

Miúda Opinativa

Antes de mais, um disclaimer: sou aquilo a que se chama apartidária. Tenho algumas simpatias políticas mas, mais do que em partidos, voto em ideias e medidas sociais e económicas. Não gosto de extremismos e gosto de civismo. Ainda assim, talvez se possa considerar que os ideais sociais com os quais mais me identifico sejam socialistas. Economicamente falando... Bem, não me meto muito, porque não tenho conhecimentos suficientes para ter uma opinião realmente bem fundamentada. 

Tudo isto para dizer que a minha posta de pescada é isenta de tendências políticas. É, apenas, uma opinião de quem, em Março, teve que vir para casa e viu a irmã mais nova, que andava a planear a festa dos 25 anos desde o ano passado, ter que cancelar essa ideia. É apenas a opinião de quem iniciou um novo trabalho no dia 1 de Abril e, desde então, está em teletrabalho. É apenas a opinião de quem viu uma cirurgia adiada. É apenas a opinião de quem já tinha bilhetes para o Rock in Rio e para o Alive e... agora espera até para o ano. É apenas a opinião de quem deixou de ir ao ginásio em Março e agora, para ir, tem que ter uma série de cuidados - todos com sentido. É apenas a opinião de uma pessoa cujo pai é proprietário de um restaurante e que, para o reabrir, teve que o adaptar a uma série de cuidados - novamente, todos com sentido. 

É apenas uma opinião de alguém que considera que a realização da Festa do Avante não faz sentido. Mesmo sendo um encontro político. 

Toda eu sou pela democracia. Pelo-me quando oiço alguém a desvalorizar o 25 de Abril. Mas penso que a Democracia não é posta em causa pela não realização da Festa do Avante. Pelo contrário. Penso, também, que se fizessem MUITA questão de manter a componente política da Festa do Avante, seria possível fazê-lo - punham o Jerónimo no seu palanque a discursar, as pessoas ouviam, garantindo a distância de segurança, e estava feito. 

Mas a Festa do Avante, como o próprio nome indica, é MUITO mais do que um encontro político. É uma Festa que agora leva 33000 pessoas. É uma festa com campismo, com álcool, com concertos. E o mesmo país que continua a impedir pessoas de se despedirem de familiares e amigos em funerais, está a permtir que esta festa seja realizada - e, por enquanto, e de acordo com a reportagem que vi no Sábado, ainda sem plano de contingência. 

Acho, verdadeiramente, uma vergonha.  

20
Jul20

A Tininha

Miúda Opinativa

Estava eu no carro na sexta-feira ao final da tarde, a ouvir o Fernando Alvim e a sua Prova Oral, quando eles se questionaram sobre quem é que iria assumir o programa da Cristina Ferreira na segunda-feira. Como assim??? Não estava a perceber. A Cristina Ferreira tinha saído da SIC? O que é que tinha acontecido? 

Liguei para a minha mãe (calma, pessoas, o carro tem sistema de alta voz) e ela não sabia nada. Pronto, quando cheguei ao meu destino, já me tinha mandado uma mensagem a dizer que tinha regressado à TVI e eu lá abri o Facebook para perceber o que tinha acontecido. 

Bom, goste-se ou não se goste, a Cristina Ferreira é uma mulher de poder, que se sabe movimentar. E isso é, sem dúvida, de louvar. Woman Power. 

Por outro lado, e independentemente de gostar ou não gostar do estilo dela (que, admito, não gosto), considero que, como dizia o outro, "com o poder vem a responsabilidade". E acho pouco simpático (que é como quem diz... pouco profissional) comunicar numa sexta-feira que na segunda já não se vai trabalhar. Acho que é desrespeituoso para quem há dois anos lhe deu aquilo que ela queria - um programa à sua medida. Mesmo que, como entretanto a comunicação social veio a escrever, entretanto não lhe tenham dado realmente tudo o que ela queria (e eventualmente acordado), não acho bonito. 

Mas o que sei eu? Afinal, eu não sou nenhuma Cristina Ferreira, passo de trabalho em trabalho sempre à procura de algo que se calhar nunca vou encontrar. Mas, curiosamente, dou sempre o pré-aviso devido... 

17
Jul20

Quando é que deixamos de ter sonhos e passamos a ter objetivos?

Miúda Opinativa

Há umas manhãs, num dos meus passeios com o Loki, dei por mim a pensar nisto. 

Quando somos crianças, quer-se que tenhamos sonhos e parece que tudo é permitido. Podemos sonhar ser astronautas, jogadores de futebol, atores, cantores. Se tudo estiver a correr bem na infância, o sonho e a imaginação fazem parte das nossas vidas, como é retratado na música "Sonho Meu", que abria a novela da Globo com o mesmo nome (é uma criança dos anos 90 que vos escreve). 

Mas os anos vão passando e as coisas vão mudando. E aos 31 anos, já ninguém me pergunta "quais são os teus sonhos?", ouvindo, antes "quais são os teus objetivos?". Talvez seja uma questão apenas semântica porque, no fundo, as respostas poderão ser exatamente iguais. Mas... também poderão não ser. 

Talvez seja por estar numa fase assim meio estranha, mas parece-me que aquilo que está por trás de um sonho será diferente daquilo que está por trás de um objetivo. Ou a forma como se vivem sonhos é diferente da forma como se vivem objetivos. 

Será um sonho algo mais irrealista, imaginário e, por isso, não vale a pena, a partir dos 30, sonharmos, uma vez que temos que pensar em concretizar os nossos objetivos, algo mais concreto? 

Ou será que é mesmo só uma questão de semântica e podemos considerar sonhos e objetivos como sinónimos? 

Ou será que depende, na verdade, de quais são os sonhos ou objetivos e não tanto destas expressões? 

A verdade é que eu gostava de conseguir continuar a sonhar... Mas, admito, tenho cada vez mais dificuldade em fazê-lo. Talvez porque tenho uma certa dificuldade em atingir os meus objetivos... Que também tenho dificuldade em definir.  

16
Jul20

Teletrabalho no Verão

Miúda Opinativa

Nas últimas 2/3 semanas, tem-me custado muito mais trabalhar e manter a concentração ao longo do dia. Logo eu, que digo, desde há 4 meses, que adoro teletrabalhar e que isto para mim é ótimo. 

Até ontem, achei que esta dificuldade de concentração fosse consequência de um estado meio apático em que tenho vivido, apenas diminuído pelo meu Loki. No entanto, embora os issues se mantenham, a minha atitude face a eles parece estar a mudar. Então, porque mantenho a dificuldade em concentrar-me? 

Ontem cheguei a uma conclusão. Para além de tudo o resto, terá a ver, certamente, com o facto de ainda estar em casa. E é ótimo, não me queixo, mas agora sim, traz algumas consequências. 

Em primeiro lugar, em casa não tenho ar condicionado. Posso tar de calções, chinelos e top, mas não consigo evitar o calor. 

Mas o factor psicológico influencia ainda mais. Apesar de já ter saído da faculdade há 8 anos (old lady) e de já não fazer "férias grandes" no Verão há 5 anos, ainda associo esta época do ano a férias e descanso. E para o meu cérebro e coração, que ainda fazem esta associação, é estranho estar em casa no verão (lugar e época normalmente associados ao lazer) e estar a trabalhar. Fica confuso, apesar de estar já a trabalhar em casa desde Março. 

Enfim. Resta-me esperar pelas férias, que não sei quando irão chegar.  

13
Jul20

Este é o mood de segunda-feira.

Miúda Opinativa

Quis a vida que a minha vida profissional se desenvolvesse dentro da área dos Recursos Humanos.

(E sim, digo "quis a vida" porque a sensação que tenho muitas vezes é que eu não tive grande influência nesta decisão. O meu primeiro trabalho nesta área não seria, de todo, a minha primeira escolha e só aceitei porque foi a única opção que surgiu em plena crise económica. 4 meses depois, desisti, decidi voltar a estudar, iniciei o meu segundo mestrado e 1 ano depois, candidatei-me a uma consultora de Recrutamento porque queria voltar a ir a entrevistas para treinar, mas nunca achei que fosse ser seleccionada. Quando fui, decidi aceitar, porque tive medo de voltar a não encontrar trabalho quando terminasse o segundo mestrado. Correu muito mal, mas já era tarde para voltar ao mestrado incompleto. Então, a partir daí fui-me construindo nesta área... com mais ou menos sucesso). 

Ora, este meu percurso faz com que leia muitas coisas sobre esta área e sobre Employee Experience e assuntos "trendy". E ao passar os olhos no feed do LinkedIn e ao ler artigos sobre estas últimas tendências, poderia achar que o mundo do trabalho e as relações laborais entre colaboradores e empregadores estão a modificar-se. Em que já ninguém trabalha 12 horas por dia porque as empresas valorizam o equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal, em que já não existem "chefes" mas sim "líderes", em que... Tanta coisa. 

No entanto, a realidade a que depois assisto é diferente. Em que as empresas continuam a exigir aos seus colaboradores horas e horas de trabalho, em que as empresas não facilitam as férias (queres 10 dias seguidos de férias, mesmo que isso seja obrigatório? Não podes ter), em que as empresas exigem e exigem cada vez mais dos seus trabalhadores (e aqui não coloco o termo "colaboradores" de propósito) mas, ainda assim, tentam vender-se como "empresa atrativa". 

E isto aborrece-me. A vida não é só trabalhar. Vejo as pessoas à minha volta (e eu) sem tempo para nada e cansados. Muitos, desanimados. Desanimados porque trabalham e trabalham num "dead end job", sem grande reconhecimento e seriam capazes de muito mais. 

A cereja no topo do bolo? Ainda têm que se sentir agradecidos. 

 

09
Jul20

Das surpresas

Miúda Opinativa

Ontem foi um dia surpreendente. 

Este meu "blog" não é, de todo, um blog de destaque. Não tenho muitas visualizações (acho que fui hoje, pela primeira vez, consultar as estatísticas), não tenho muitos comentários e já nem publico com a mesma frequência com que publicava há uns anos. 

Por outro lado, aquilo que esteve na sua origem (i.e., uma tentativa de colocar aqui as minhas... opiniões e postas de pescada sobre os mais variados temas, mas sem grandes relatos pessoais) transformou-se e falo mais sobre a minha vida pessoal e se calhar que alguém que me conheça passar por aqui, vai perceber quem é a Miúda Opinativa. 

Mas dizia eu que ontem foi um dia supreendente. Porque o SAPO deu grande destaque ao meu post sobre a adoção do meu cão (foi a segunda vez que o fez) mas, sobretudo, pelos comentários que fui lendo ao longo do dia (aos quais gostaria de responder individualmente mas creio que não vou ter essa disponibilidade. Desculpem). 

Adotar um cão foi, efetivamente, uma ótima decisão. Sei que fiz a diferença na vida do Loki mas, sobretudo, sei que ele fez diferença na minha vida. Há lá maneira melhor de acordar e vermos um patudo que está connosco há menos de 1 mês a saltar-nos para cima de alegria por nos ver? Sim, ficamos logo com outra disposição e parece que o dia tem potencial para correr melhor. 

No meu caso, adotar um cão foi isto. Foi perceber que afinal sou capaz de tomar conta de outro ser vivo e fazer diferença positiva na sua vida. Perceber que em menos de 1 mês, este ser vivo que foi abandonado / se perdeu se tornou tão importante na minha vida (e na dos que me rodeiam). Perceber que eu também me tornei tão importante na sua vida. 

E sim, isto também foi uma supresa. Sabia que, eventualmente, isto iria acontecer. Mas sabia que ia ser tão rápido. 

Adotar um cão não pode ser uma decisão fácil porque há muitas coisas a ter em consideração e é preciso que sejamos responsáveis; no entanto, é uma decisão que, no meu caso, valeu a pena. 

E agora sim, uma foto do Loki, que é um tímido e não gosta de fotografias frontais :) 

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