Isto de andar de transportes públicos
Até entrar para a Faculdade, era raro andar de transportes. Dos subúrbios de Lisboa, fazia a minha vida praticamente toda na minha zona e quando tinha que ir a Lisboa, ia de carro. Mesmo quando ia sair à noite, arranjava quase sempre boleia.
Quando entrei na Faculdade, obviamente que isto mudou. E habituei-me a apanhar o comboio e o metro e a demorar cerca de uma hora (mais coisa menos coisa) no percurso para ir e para voltar.
O meu primeiro trabalho, acabada de sair da Faculdade, continuava a exigir-me a utilização do comboio e do metro. Mas era mais longe e não era fácil. Sobretudo porque as minhas aulas acabavam, o mais tardar, as 17 (salvo raríssimas excepções) e no trabalho, saio, no mínimo, às 18.
Mas continuei sempre a utilizar transportes. Até ao ano passado, em que comecei a trabalhar a 20 minutos de casa (com trânsito à hora de ponta). Estive lá 1 ano e 1 mês (portanto, muito pouco tempo, quando comparado com o tempo que eu andei de transportes) mas habituei-me. Foi uma maravilha. Mesmo.
Até que o projecto terminou e voltei a trabalhar em Lisboa. Bem, não é bem Lisboa. Como diz o meu namorado, eu entro em Lisboa para voltar a sair de Lisboa. E voltei à vida de comboio + metro. O que, depois de um ano a trabalhar a 20 minutos de casa com trânsito, tem sido complicado. Eu sei, há coisas mais complicadas. Mas voltar às latas de sardinhas não é bom. É péssimo.
Tem-me sido útil para ler (ou para estudar, nos últimos dias), mas não é fixe.
Ontem deparei-me com o seguinte cenário:
- Metro a abarrotar, embora eu me tenha conseguido sentar num daqueles bancos de 3. Casal de franceses meio hippie. Ele com a camisa aberta a partir da barriga. Barriga saliente (diria que está grávido de 4 meses). E uma gota de suor a descer por ali abaixo. WHY?!